sábado, 30 de outubro de 2010

RJ tem 43 casos de superbactéria em hospitais estaduais, diz Secretaria

-Autoridades da saúde pública do rio, dizem que não é motivo para alardes, contaminação é mais restrita ao ambiente hospitalar. Mas pessoas contaminadas tem livre acesso a população. 

RJ tem 43 casos de superbactéria em hospitais estaduais, diz Secretaria

'Não há motivos para alarde', diz superintendente da Secretaria de Saúde.
Contaminação é mais restrita ao ambiente hospitalar.

 

Bernardo Tabak Do G1 RJ

O estado do Rio de Janeiro tem 43 casos de pacientes infectados pela superbactéria KPC em hospitais estaduais. A informação é do superintendente de Vigilância Ambiental e Epidemiológica da Secretaria estadual de Saúde, Alexandre Chieppe. O número se refere ao período de janeiro a outubro de 2010, e já representa um aumento de quase 35% em relação a todo o ano de 2009, quando foram confirmados 32 casos de infecção por KPC.
“Mas, até o momento, não há motivos para alarde”, afirma o superintendente. “É claro que as bactérias super-resistentes são muito preocupantes, mas o surgimento delas não é novidade. Fora do ambiente hospitalar, não vejo nenhuma preocupação com relação à superbactéria”, acrescenta Chieppe.
Ainda de acordo com o superintendente, a contaminação pela superbactéria não ocorre por via respiratória, mas apenas pelo contato direto com um indivíduo portador da KPC. Entretanto, é possível que a pessoa possua a superbactéria no organismo e não desenvolva doenças a partir dela. “O perfil de sensibilidade à KPC pode variar de acordo com a pessoa. Pessoas em estágios pós-operatórios, com sistema imunológico debilitado, ou ainda com estado de saúde grave provocado por outras questões, podem desenvolver infecção provocadas pela KPC”, explica Chieppe.
Para o superintendente, ninguém deve mudar os hábitos ou deixar de procurar hospitais, mas todos devem se preocupar em fazer uma boa higiene das mãos e evitar a automedicação. “A população deve ficar tranquila”, frisa Chieppe. “Lavar a mão com água e sabão já está bom, mas se a pessoa puder fazer uso do álcool em ambientes hospitalares, é melhor ainda. E é muito importante que as pessoas não tomem antibióticos indiscriminadamente, mas apenas com orientação médica”, conclui o superintendente.
 

 

Um comentário:

  1. Estamos diante da história da Gripe A... no início não havia com o que se preocupar e depois foi dado alarme internacional... até quando as autoridades irão enganar a população?

    ResponderExcluir